domingo, 12 de julho de 2009

Diário de Bordo (9) - Quem disse que inglês costuma fazer cara de poucos amigos?

Quem disser que inglês é frio, que faz cara de poucos amigos, precisa deixar de preconceito. É tudo mentira. Hoje tirei o dia pra viver um pouco a vida do local onde estou. Os bairros foram Kew Garden e Richmond e como não deixaria de fazer, interagi com as pessoas.

O carro "estiloso" que vi...
Pude observar a simpatia dos ingleses assim que saí de casa. Embora já esteja aqui há 6 dias meu tempo foi mais no centro e no centro dificilmente você ver um inglês nativo. Logo na saída de casa vi um carro antigo e bem estiloso e queria registrar esse momento. Um senhor, que devia ter uns 70 anos se ofereceu para fotografar. Acredito que ele goste de fotos, embora não tenha conversado, já que ele sabia manusear as lentes e o foco da minha máquina.

Segui meu caminho, parei numa loja, conversei com uma inglesa que havia conhecido na noite anterior. Quando estávamos conversando sobre o frevo (ela conhece o frevo), a cultura do meu Brasil, ela dançou no meio da loja (e bem) o nosso ritmo. E fez festa com isso! Como o inglês faz cara de poucos amigos? (Já marquei pra quando voltar de Paris ensina-la a dançar forró! (risos))

Andei por Richmond, conheci o belo bairro. Richmond é um bairro de elite aqui... está para Casa Forte, em Recife, e Morumbi, em São Paulo. Então imaginem o naipe do local. Fantástico!

Londres_Flickr (17)
Grupo de dança típica em Richmond

Depois de andar por Richmond voltei para Kew, almocei na casa de um senhor e uma senhora bastante simpáticos. Ela é professora de inglês, então, a todo momento ela dava umas “reguladas” na minha forma de falar. E foram muitas! Meu inglês está muito ruim, sem contar com o sotaque inglês que perdi (se tive algum dia! (risos)). Foi um almoço típico inglês, eles foram tão simpáticos ao ponto de falar “- Não temos o feijão brasileiro, mas você vai gostar da nossa comida”. Repito: onde os ingleses são chatos?!

Em uma típica casa inglesa (o cachorro é de verdade!)
Aproveitei a ocasião e perguntei ao senhor, que também falava Francês, como falaria algumas coisas básicas como: “-Licença”,”-Quanto custa?”,”-Desculpa” etc. (Pelo menos o básico). Ele me ofereceu um dicionário de bolso. O mais engraçado de tudo é que o dicionário é inglês – francês. Nesse caso eu teria que andar com os dois... o Inglês-Francês, Português-Inglês! Agradeci. Mas vou desenrolar ao vivo, com mímica, do jeito que der.

E continuo na minha programação para França. Amanhã vou pra Oxford Street comprar um mapa (lá é o local das compras!). Já fiquei sabendo que na terça, quando chego em Paris, estará acontecendo o 7 de setembro deles, então a cidade deverá está movimentada demais. Sem contar, é claro, que é o ano do Brasil na França, e eu com minha bandeira lá vou fazer história! (risos)

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