quinta-feira, 23 de julho de 2009

Diário de Bordo (19) - Viagem chegando ao final...

No interior do Hampton Court Palace 
Hoje é meu último dia em Londres. Amanhã tenho que sair cedo e pegar o vôo. Lugares sempre existirão pra ir. Sabia que sempre ficaria algum lugar importante pra visitar. Como despedida escolhi o Hampton Court Palace. O acesso a esse palácio só se dava através de barco ou ônibus. E, como todo brasileiro em fim de férias, escolhi o ônibus.

Em frente ao Hampton
O castelo escolhido é um dos mais antigos de Londres. Ele surgiu de uma residência campestre construída pelo cardeal Thomas Wolsey. Anos depois, para ficar bem na fita com o rei da época, Henrique, ele ofereceu a este rei sua nova casa. Henrique fez umas reformas elevando a casa ao "título" de palácio real.

O castelo realmente é fantástico. Os jardins, a estrutura... faz você voltar no tempo. Ao lado passa um rio de cartão postal. E por falar em cartão postal, fui fazer os meus!


Londres_Flickr (3)
Senhoras contemplando as margens do Rio próximo ao castelo
Vejo aquele gramado completamente verde. Deito. Ligo meu mp3. Escuto Cold Play e me dou conta do fim da viagem. Volto ao momento que tudo era idéia e chego até o momento da concretização. Estava eu, de corpo estendido no chão, olhando por céu... “Eu conheci Londres! Eu conheci Londres!”

Neste momento todo gramado era meu. Todo o céu era meu. Não estava preocupado com hora, com telefone tocando, com o que comer, beber, eu havia feito a viagem que sempre quis!

É chegada a hora de arrumar às malas.

Diário de Bordo (18) - História em cada rua.

Peças do British Museum
O dia de voltar ao Brasil está chegando. Não estou angustiado porque voltarei. A sensação de sonho realizado se sobrepõe a qualquer sentimento ruim. Afinal tinha descoberto a Londres que só via em livros.

A viagem continua e a primeira parada é no British Museum. Trata-se do maior museu da Grã-Bretanha. As obras expostas são resultados de mais de 200 anos de coleta, escavação e saque (falemos a verdade). O museu é gigante, então, mais uma vez, é necessário escolher o que visitar. Há muitos locais pra conhecer e tenho pouco tempo na cidade.

Depois de passar pela fachada com colunas inspirada na arquitetura grega, sigo rumo a galeria que fala da Pedra da Roseta. Essa pedra foi essencial para solucionar muitos quebra-cabeças do antigo Egito. Nesse museu há uma sala reservada para contar sua história. Da pedra parti para as esculturas reais da antiga civilização egípcia, passando por múmias, sarcófagos, murais entre tantas outras coisas.


Em frente ao British Museum

Por minutos ficava observando os objetos e imaginando a tecnologia usada pra montar tudo aquilo. Seja em como se mumificar um ser (inclusive animais que eram usados para rituais de sacrifício) até fazer aquelas gigantes esculturas de pedra.

Eu não havia visitado a torre de Londres ainda. É um ponto histórico que precisava fazer parte do roteiro. A torre de Londres simboliza quase mil anos da história real da Grã Bretanha. Lá estão as jóias da Coroa e o maior diamante do mundo. Logo em seguida vem a Tower Bridge. Essa passarela fica a 43 m acima do Tamisa e diariamente, até mesmo várias vezes ao dia, a pista por onde passa carros é “guinchada” para que os navios consigam passar por lá.


Tower Bridge

A caminhada tinha que continuar. Passo por locais já mais visitados (por mim) e consigo fotos muito boas. As ruas próximas à torre e em direção ao Museu do Design tem um mix de cenografia e realidade. São pubs e cafés bem "Londres" em ruas pouco movimentadas. (Talvez tenha sido por causa da chuva!)

Volto com máquina lotada de fotos. Por hoje, dever cumprido. Sigo minha caminhada à estação de Tower Hill.
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