O dia amanhece em Paris. Pego minha mala. Tomo meu café da manhã. Dois pães e um café. Não tinha direito a nada mais que isso. Café da manhã dado em ficha e tirado de uma máquina. Pão frio, café sem açúcar. Mas o que importa? Não estava lá pra comer! (risos)
Acho meu próximo albergue do outro lado da cidade. Acomodações bem melhores, gente mais hospitaleira. Deixo minha mala na mesma certeza de que quando eu voltar ela estará lá. E caio novamente em Paris! Aonde ir?
Meu roteiro definido pra hoje começa pelo Moulin Rouge, que em francês significa “Moinho Vermelho”. Trata-se de um famoso cabaret construído no final do século XIX. Já foi tema para um filme, de mesmo nome, estrelado por Nicole Kidman. Depois de lá passei por mais dois moinhos antigos e muito bonitos de Paris, sem contar as ruas por onde passei, quanta beleza. Entra rua, saí rua, chego na Sacré-Coeur.
A Basílica de Sacré-Coeur (Sagrado Coração) é uma igreja católica que está no ponto mais alto de Paris. Ela foi construída para que Alexandre Legentil pagasse uma promessa: a de que a França resistisse às investidas alemães. Pois bem, saindo de lá, após uma longa caminhada de descida, fotografia e afins, segui rumo ao Museu do Louvre.
Eu precisava conhecer o Louvre, já que ele foi palco de um dos melhores livros que já li, O Código DaVinci. Vi no mapa a estação e segui para lá. Como não achei de primeira o local onde estavam as pirâmides de vidro, fiquei fotografando o Rio Sena. No percurso vi muitos fotógrafos clicando modelos, talvez fosse para algum catálogo, usando Paris como plano de fundo. Neste momento lembrei que estava na Capital da moda também, e que havia passado por uma rua cheia de lojas de marcas famosas. Mas, não estava lá para comprar...
Achei não só o Louvre, mas vários lugares bastante conhecidos de Paris. A cada esquina algo para clicar. Isso foi me guiando para as várias ruas que nem havia programado em passar. Em visitar monumentos que não imaginava que seriam interessantes conhecer. Estava inspirado. Precisava ver a Torre e o Arco durante a noite, foi isso que fiz.
Segui rumo ao hostel, ainda estava claro. Comprei minha comida. Esse não tinha café da manhã. Enquanto comia e descansava aproveitei para interagir com a turma. Conheci uma geógrafa dos Estados Unidos, um grupo de amigas da Áustria (que falavam inglês e arranhavam um espanhol) e um mexicano. Cada um com suas histórias, cada um com seus motivos de sair pelo mundo viajando. Eu viajei em cada conversa e fiz todo mundo rir com meu inglês "desengonçado"!
Eram dez horas da noite e ainda estava bastante claro, parti rumo a Torre e ao Arco. Finalmente fotografo Paris ao anoitecer.
O Arco à noite |
A Torre à noite |
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