quarta-feira, 22 de julho de 2009

Diário de Bordo (16) - Volto a viver Londres com força total!

Caminhos da viagem
Volto a viver Londres. A cidade realmente não se deixa esquecer. Há locais pra conhecer. Por mais que seja possível viver como turista nessa cidade por um longo tempo, dificilmente daria pra ver tudo. É história em cada esquina, em cada construção, em cada museu. Voltarei um cara mais “emuseuzado”. Rodei o mundo nunca única cidade. Fui do Egito à Grécia, da Mesopotâmia ao Peru. Passei por guerras, castelos, caminhos cheios de histórias e culturas.



O dia começou no Science Museum. Pude conhecer as maiores invenções da humanidade e conquistas científicas, técnicas e de engenharia. São mais de 300 mil peças, mas obviamente não fui ver tudo. Comecei pelo fim. Entrei numa loja repleta de engenhocas do dia-a-dia. De comida pra astronauta ao cubo mágico. Eram várias opções de coisas simples, mas que fizeram parte de estudos científicos e agora faziam parte do cotidiano. (No metrô, vi uma mulher com um pacote de comida para astronauta. Realmente tem gente que compra aquilo).
O museu é gigantesco e um layout bastante moderno. Senti-me numa revista em quadrinhos.

Passei por naves espaciais, motores, a evolução da telecomunicação, iluminação, navios, fotografia (obviamente) e computação. Muito interessante ver a evolução de um computador. De grandes máquinas que ocupavam toda uma sala à um aparelho que cabe na palma mão. No espaço tinha muita criança. Por todo o Museu há aparelhos que se pode interagir dependendo do assunto que se está visitando. Então foi muito pai e muita mãe ajudando o filho a montar um circuito elétrico, a se ver através das lentes ópticas, a jogar vídeo game só com o movimento do corpo.

Natural History Museum

Depois de ver a ciência de forma nada traumática, parti para o Natural History Museum. Saí da tecnologia pro tempo dos dinossauros, da idade da pedra.

Já na entrada há um esqueleto de um dinossauro que ocupa todo o hall principal. As salas são repletas de instrumentos que foram utilizados por Adão e Eva e os Flintstones há anos luz de hoje. As salas mais procuradas são as que contam a história dos dinossauros. Tudo é muito bem planejado, a tecnologia é usada de forma adequada. É tanto que dá a impressão de serem animais reais.

Vejo o relógio. Hora de voltar pra casa. Ficou combinado um churrasco “Made in Brazil”.

Churrasco com os afitriões
O churrasco trouxe lembranças do Brasil, não fosse a churrasqueira descartável que nunca havia visto – usou jogou fora (e ja vem com o carvão) e a farinha temperada que não se encontra em supermercado nenhum daqui. Mas foi feito um “bem bolado” com a massa de cuscuz que nada se parece com aquele de milho do Brasil. Fora isso estava bem brasileiro – uma “gostosura”.

“Hoje é o último dia pra curtir uma balada em Londres”, pensei.

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