Quando comecei a montar meu roteiro, pensei em “fazer valer” a viagem. Selecionei alguns países (por achar próximos) e outras tantas cidades. Mas depois parei e pensei: “o que eu quero de fato? Conhecer as cidades e países ou marcar no mapa os lugares que visitei com um “Xis”? Cortei metade da lista. Sabia quantos dias eu teria e não queria correr o risco de passar a viagem dentro de um avião ou trem me locomovendo. E há outro agravante: será meu primeiro mochilão “na vera”, eu preciso estar pronto para imprevistos e adaptações.
Um bom começo é pesquisar sobre os países em sites, guias e conversas com amigos (que já visitaram o país que você está pensando em ir). Agora preste atenção: procure ser imparcial quando captar essas informações. Geralmente costumamos aumentar (pra melhor ou pior) as percepções dos lugares que visitamos. No meio desses comentários, ainda há a cultura, experiências de vida, valores e as preferências de quem emite a opinião “ao vivo” ou virtual. Algo pode ser bom pra um e pode não ser para outro.
Outras escolhas que você pode fazer (e será preciso aumentar o número de dias):
Quer andar menos durante o dia? Aumente para 6 dias.
Quer ir para mais 2 museus? Aumente para 7 dias.
Quer ir pra ver lojas e shoppings também? Aumente pra 8 dias.
Não esqueça de colocar ½ parte do dia para deslocamento. Neste caso, ao final, sairei de Amsterdam rumo à Berlim e isso durará 7 horas.
Outra dica bem interessante é a ideia do bate e volta. Mas isso só vale quando a cidade é próxima (com deslocamento de no máximo 2h). Isso eu vou fazer quando for para Bruxelas. Reservei um dia para ir a Bruges, cidade vizinha. Irei e voltarei no mesmo dia tendo a "cidade base" Bruxelas. Com isso tenho o mesmo ponto fixo e evito check-in, check-out e outras coisas que tomam tempo da viagem.
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